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Isso é sobre mim

17/148 Aaah, que delicinha ter 18 anos de novo. Quem poderia preparar um néctar tão doce de segunda chance? Só pode haver um!

Sobre me escolher. Sobre entender, finalmente, que o silêncio também fala. E que, às vezes, o que não é dito pesa mais do que qualquer palavra.

Eu já quis muito você aqui. Rezei pra Kobe te cutucar de algum jeito, te fazer acordar, lembrar de nós. Quis te encontrar pra uma última conversa, olho no olho, como a gente merecia.

Mas sem presença... não tem como resolver. Então que seja assim! Um fim por uma mensagem longa no seu PV (resoluto). Sem áudios engraçados. Sem nossas risadas bobas. Mas também sem mágoa, sem drama. Só uma escolha: a de me dar uma segunda chance.
Pra mim mesmo.

Você sabia! Todo mundo sabe. Não é a primeira vez que eu espero por alguém que não vai voltar. [A piada sem graça é que a volta d@s que não foram é recorrente por aqui]. Não é a primeira vez que eu quebro a cara por insistir em sentimentos que não se sustentam sozinhos. Mas o que mais doeu, dessa vez, é que você sabia disso. Sabia dos machucados antigos. E mesmo assim… você fez igual (o que pra mim é pior) foi embora devagar, no silêncio, como quem fecha a porta sem fazer barulho.

Tá tudo bem...
Provavelmente você tem seus motivos.
Mas eu também tenho os meus.

E agora, eu escolho seguir em frente. Entornei uma garrafa de segunda chance inteira! E já tô num novo caminho... Te apaguei do balão, Oliver. Porque de mim, na verdade, você já tinha ido há um tempo. Eu só estava esperando pra conversar como adultos. Mas a espera virou ausência. E a ausência... Virou adeus!

Desejo tudo de melhor pra você.
E também pra mim.